A Grande Aposta | Ponte dos Espiões

 The Big Short | Direção: Adam McKay | Roteiro: Adam McKay e Charles Randolph | Elenco: Christian Bale, Steve Carrell, Ryan Gosling, Brad Pitt | Gênero: Drama, Comédia | Nacionalidade: Estados Unidos | Duração: 2h11min

O filme de Adam McKay gira em torno de quatro grandes gestores que investigam, estudam e lidam com o colapso da economia dos Estados Unidos em 2008. É isto o pulo inicial de A Grande Aposta e a partir daí, toda a “aposta” de quem acertou ou quem errou decorre o filme todo. Lá estão Brad Pitt, Ryan Gosling, Steve Carrell e Christian Bale atuando para salvar o emprego de várias pessoas e também para se salvarem. A Grande Aposta é um filme que nem a própria economia mundial: sobe, desce, cai, cresce, corre, para e há um milhão de pessoas e dinheiro rolando para tudo que é lado. É um longa exemplar de como se aprofundar em um tema e mostrar vários lados da mesma história.Porém, cuidado! N’A Grande Aposta pode-se perder facilmente caso se desconcentre. Foi o que aconteceu comigo, rs. Mas é claro que o filme tenta mostrar como há manipulação e muito jogo nos mercados financeiros. E nós, reles mortais, não sabemos nem da metade do que acontece por lá. Apesar do grande destaque da temporada ter sido voltada para Christian Bale, vou dar a merecida atenção para Steve Carrell que nos entrega um personagem “dramédia”. Que mesmo sendo um ator que traz carregado na sua voz um tom irônico com os problemas do trabalho, nos emociona quando se abre com as dificuldades pessoais pelo qual passou. Se quer parabenizar um dos apostadores, abrace Carrell quando tiver a oportunidade.


Bridge Of Spies | Direção: Steven Spielberg | Roteiro: Matt Charman, Joel e Ethan Coen | Elenco: Tom Hanks, Mark Rylance, Scott Sheperd e Amy Ryan | Gênero: Suspense | Nacionalidade: Estados Unidos | Duração: 2h12min

A produção de Steven Spielberg passaria quase em vão por mim, caso não fosse a sua indicação a Melhor Filme e Melhor Ator Coadjuvante (Mark Rylance) no Oscar. O longa nos leva a história de James Donovan (Tom Hanks), um advogado de seguros que é contratado pela CIA para ser o advogado de defesa de um espião soviético e tentar negociar a libertação de um americano capturado pelos inimigos. Isto durante a Guerra Fria. Um dos assuntos preferidos do diretor: mostrar a coragem e a força americana quando se trata em guerras, independente de qual for, os Estados Unidos sempre vencerá. E em Ponte dos Espiões esta é a maior preocupação, os americanos tentando vencer os soviéticos que também não querem ceder o outro espião. Ao contrário da maioria da filmografia de Spielberg, este não vem carregado de cenas de lutas e tiroteio, a principal luta acontece com Tom Hanks sempre tentando negociar a libertação dos dois soldados que visivelmente falharam em suas missões. E por causa deste erro, o que menos importa é a vida dos homens capturados, pois eles provavelmente vazaram informações aos inimigos. Mas quem vai tentar mostrar que a vida deles valhe a pena? Sim, o nosso herói preferido de sempre Tom, que não apenas corre para salvar o conterrâneo, mas também em entregar o espião soviético vivo ao outro lado da ponte. Este foi o combinado, afinal de contas. O filme é bem redondinho: com letreiros e personagens explicando os principais detalhes que o público deve saber. E acima de tudo, Ponte dos Espiões se mostra um grande defensor dos direitos hunanos,  ao não exagerar na política de “bandido bom é bandido morto”, como a maioria deseja em qualquer lugar, mas ao evidenciar que todos têm o direito de se defender, independente do crime que tenha feito ou do lugar que tenha vindo.

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