A Noviça Rebelde (1965)

No final da década de 1930, na Áustria, quando o pesadelo nazista estava prestes a se instaurar no país, uma noviça (Julie Andrews) que vive em um convento mas não consegue seguir as rígidas normas de conduta das religiosas, vai trabalhar como governanta na casa do capitão Von Trapp (Christopher Plummer), que tem sete filhos, viúvo e os educa como se fizessem parte de um regimento. Sua chegada modifica drasticamente o padrão da família, trazendo alegria novamente ao lar da família Von Trapp e conquistando o carinho e o respeito das crianças. Mas ela termina se apaixonando pelo capitão, que está comprometido com uma rica baronesa. Fonte: AdoroCinema
No final da década de 1930, na Áustria, quando o pesadelo nazista estava prestes a se instaurar no país, uma noviça vai trabalhar como governanta na casa do capitão Von Trapp, que tem sete filhos, viúvo e os educa como se fizessem parte de um regimento. Sua chegada modifica drasticamente o padrão da família, trazendo alegria novamente ao lar da família Von Trapp e conquistando o carinho e o respeito das crianças. Mas ela termina se apaixonando pelo capitão, que está comprometido com uma rica baronesa. Fonte: AdoroCinema

Qualquer fã de musicais que se preze, tem que ter pelo menos uma vez na vida, ter assistido a dois filmes: Cantando na Chuva e A Noviça Rebelde. Confesso que demorei pra assistir o segundo, mas antes tarde do que nunca, não é? Este clássico dos clássicos completou 50 anos este ano e teve até homenagem na última cerimônia do Oscar, com um medley de três músicas do filme: The hills are alive, My favorite things e Edelweiss, cantados (perfeitamente) por Lady Gaga. Não acredito que o filme seja de fácil digestão para todos, pois até minha mãe fugiu da sessão em casa quando Maria (Julie Andrews) começou a cantar. Mas tudo bem, assim sobra mais do filme SÓ pra mim.

Julie Andrews pode levar todo o mérito de A Noviça Rebelde. Com um carisma enorme e sua doce voz que está sempre cantarolando, ela comanda a casa dos Von trapp e no primeiro encontro com os filhos do Capitão (Christopher Plummer), já consegue, literalmente, se tornar amiga deles e mostrar que é diferente de todas as outras babás que já passaram por ali. Sem filtro, freios ou papas na língua, Maria já desafia o seu chefe, que surpreso por ter sido contrariado, acaba se apaixonando por aquela que pela primeira vez, não aceitou as suas ordens. Do mesmo jeito que brinca e educa as crianças, faz com que quem assiste, também se sinta dentro daquela trupe e queira viver de novo a sua infância. É fácil de se encantar por Maria e sua gentileza. É possível perceber que quando está no convento, ela se atrasa, se atrapalha, mas não é por rebeldia, é apenas por não pertencer àquele lugar. Seu lugar é no mundo e não trancada dentro de uma igreja, e as freiras logo dão um jeito de libertar este pequeno pássaro. Mas quando está na casa dos Von Trapp, ela consegue administrar tudo e encontrar o seu caminho na vida.

A história se passa lá pelos anos 30 e o filme foi lançado nos anos 60. Tem todo aquele tom conservador, certinho, limpinho e romântico da época. Não vou negar que adoro assistir filmes desse tipo, muito pela ingenuidade em que tudo acontece e também porque os atores tem uma pose, uma dramaticidade em seus trejeitos que adoraria ter vivido. É uma nostalgia tão boa e divertida que A Noviça Rebelde consegue resgatar que merece sempre ser revisto.

Diretor: Robert Wise
Roteiro: Oscar Hammerstein II
Elenco: Julie Andrews, Christopher Plummer, Eleanor Parker, Richard Haydn
Gênero: Comédia Musical
Nacionalidade: Reino Unido, Estados Unidos

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