No período entre as duas guerras mundiais, o famoso gerente de um hotel europeu conhece um jovem empregado e os dois tornam-se melhores amigos. Entre as aventuras vividas pelos dois, constam o roubo de um famoso quadro do Renascimento, a batalha pela grande fortuna de uma família e as transformações históricas durante a primeira metade do século XX. Fonte: AdoroCinema
Fugindo do drama e escândalos cinematográficos dos indicados ao Oscar, O Grande Hotel Budapeste foi um dos primeiros a chegar nos cinemas no ano passado e vem recheado de estrelas e elegância.
Há muito tempo, O Grande Hotel Budapeste era um dos lugares mais requisitados entre a alta sociedade para férias, recesso e seus momentos de escape. Monsiuer Gustave (Ralph Fiennes) é o famoso gerente deste maravilhoso local. Ele desenvolve uma grande amizade com o mensageiro Zero (Tony Revolori), novo funcionário do hotel. Monsiuer não só ensina as regras do hotel como da vida. Tudo vai indo bem até que uma das amantes de Gustave morre e lhe deixa uma herança que vai revoltar toda a família da ricaça. Aí começa a corrida para dar um fim no nosso elegante co-protagonista.
O filme de Wes Anderson nos traz uma belíssima comédia que tem como diferencial, não só a beleza estética do filme, mas o grande elenco produzindo cenas que carregam ares excêntricos, que já virou uma das marcas do diretor. A narrativa nos coloca na história da história na história de Monsiuer e o seu trabalho no Hotel Budapeste. É isso mesmo, um flashback nos leva a outro flashback porque aqui tudo é permitido. Aqui é necessário ter um cuidado só para não se perder nos personagens iniciais hein? O clima leve desta comédia com toques de suspense e definitivamente com muita aventura, só nos deixa mais a vontade para adentrar nessa aventura que os personagens se envolvem. Os grandes planos gerais mostram a composição da direção de arte e da fotografia que nos proporcionam imagens dignas de pinturas antigas um tanto caricatas. Uma pose, uma fala ou até mesmo uma careta indiscreta fazem parte dos planos. Até mesmo a trilha sonora carrega o tom cômico da película.
O elenco tem tanta gente que você conhece (de nome ou de passagem mesmo) que não vai ter desculpa para não assistir Budapeste. Adrien Brody, William Defoe, Bill Murray, Jude Law, Tilda Swinton, Léa Seydoux e o meu macho favorito do momento Edward Norton são alguns do grupo que interpretam personagens tão únicos e divertidos que você já deseja um spin-off de cada um. Os destaques ficam mesmo com o Ralph Fiennes e Tony Revolori que desenvolvem, um Gustave charmoso, gentil e super protetor, e um Zero esperto que só está a procura de um mentor, afinal de contas, ele tem zero a perder na vida.
Sorry. Outra dupla que rouba a cena é o lado “sombrio” da história. Adrien Brody é o filho nervosinho e inquieto que coloca o nosso vilão preferido William Defoe pra trabalhar e dar o fim neste inusitado herdeiro nomeado por sua mãe, Madame M. (Tilda Swinton). A pequena Agatha (Saoirse Ronan) também ilumina a nossa tela com a sua delicadeza e sinceridade ao protagonizar sensíveis cenas com Zero.
O Grande Hotel Budapeste traz um alívio entre os filmes da temporada do Oscar. Ele funciona esteticamente, “roteiramente” e principalmente no ritmo que a montagem nos dá. Uma das características que o torna tão singular são aqueles segundos de silêncio, aqueles momentos que você tem que pensar na resposta, de forma fina, é claro, e conseguir por sorte, sair por cima. Esta produção é sem dúvidas, uma das mais divertidas, inusitada e diferente de muita coisa que você já viu. Ou verá.
[…] vulgar. E você lembra do filme Azul é a Cor Mais Quente? A moça que está presente na comédia O Grande Hotel Budapeste, escolheu o amarelo para nos deixar suspirando com toda essa classe nestes drapeados da […]
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Baita filme, que prende do início ao fim. Se eu entendesse alguma coisa de cinema dava cinco estrelas. Como não entendo, venho aqui ler 😛
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mas eu também não entendo :p
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